O Jequitibá branco, cujo nome científico é Cariniana Lecythidaceae Estrellensis é uma árvore da família Lecythidacea que produz madeira de lei e uma espécie de “fototropismo positivo” o que significa que está sempre à procura de sol. Seu grupo ecológico a situa nas espécies clímax significando que para germinar necessita da proximidade de outras árvores, ou seja, é árvore nativa de matas e florestas. Como está sempre buscando a luz solar, sua altura ultrapassa a altura de árvores vizinhas, razão porque o jequitibá é conhecido como o “rei da floresta”. Pode atingir 35 a 45 m de altura, com tronco de 90 a 120 cm de diâmetro. É uma das maiores árvores da flora brasileira. Especula-se que o jequitibá tem ciclo vital de 1000 anos. O Jequitibá tem duas espécies, branca e rosa e ocorre desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, na Mata Atlântica e subtropical. É rara no cerrado ou em Terrenos secos.
Descrição e Análise do Bem Natural
O exemplar de jequitibá aqui focalizado nasceu nas proximidades de um local chamado “Cava Amarela”. Existem nas proximidades várias dessas cavas que na realidade são caminhos cercados por barrancos cuja densa vegetação lateral se encontra no alto formando um “teto” sobre o caminho. A Cava Amarela é muito visitada e nela também passam competidores de enduros e competições de motociclismo. O exemplar em questão cresceu numa área coberta por pastagem, localizada cerca de 6 km da sede do município. Segundo técnicos especializados, este local deve ser sido anteriormente coberto por mata densa. Este exemplar tem cerca de 30m de altura, um tronco que segundo moradores da cidade, necessita do concurso de cinco homens para abraçá-lo e sua copa tem aproximadamente 40 m de diâmetro.